quinta-feira, 18 de março de 2010

SUGESTÕES DE LEITURAS











www.algosobre.com.br/.../genero-textual-e-tipologia-textual.html

http://www.mundocultural.com.br/analise/estrangeirismos.PDF

Gêneros Textuais e Ensino de Luiz Antonio Marcuschi.


















PARA LER E REFLETIR

Autopsicografia

Fernando Pessoa

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.



TÍTULOS DOS PROJETOS:

• LENDO E ENTENDENDO;
• LER E ESCREVER ENTRE GÊNEROS;
• LEITURA E ESCRITA COM PRAZER NO COTIDIANO ESCOLAR;
• DIFICULDADE DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS;
• LEITURA E ESCRITA A CAMINHO DO SABER;
• O ENSINO DA LEITURA COMO BASE A TODAS AS ÁREAS DO ENSINO FUNDAMENTAL;
• UMA DOSE DE LEITURA E DE ESCRITA;
• DA LEITURA A INTERDISCIPLINARIDADE, É ASSIM QUE SE FAZ EDUCAÇÃO;
• CENTRO DE MULTIMEIOS – APOIO DIDÁTICO PEDAGÓGICO AOS ESTUDANTES, EDUCADORES E COMUNIDADE EM GERAL;
• O ENSINO DA LEITURA E DA ESCRITA COMO ATIVIDADES NECESSÁRIAS A TODAS AS ÁREAS DO ENSINO FUNDAMENTAL;
• O ENSINO DA LEITURA E DA ESCRITA COMO ATIVIDADES NECESSÁRIAS A TODAS AS ÁREAS DO ENSINO FUNDAMENTAL;
• GÊNEROS TEXTUAIS;
• APRENDER E ENSINAR UM DIÁLOGO POSSÍVEL;
• ALIMENTAÇÃO.

AUTOAVALIAÇÃO DA FORMADORA

A EXPERIÊNCIA GESTAR II FOI GRATIFICANTE PARA MIM ENQUANTO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO, UMA VEZ QUE ME POSSIBILITOU A DESCOBERTA DE NOVOS CONHECIMENTOS, ASSIM COMO ME DEU A GRATA OPORTUNIDADE DE VIVENCIAR MOMENTOS DE MUITA REFLEXÃO NO TOCANTE AO MEU CONTATO COM OUTROS PROFESSORES COMO FORMADORA DESTES.
DURANTE OS ENCONTROS E ACONCHEGANTES DISCUSSÕES, TANTO NAS FORMAÇÕES COM A PROFESSORA DA UnB COMO NAS OFICINAS COM OS PROFESSORES CURSISTAS, FUI PERCEBENDO QUE MUITO TINHA, AINDA, PARA APRENDER E MELHORAR NO MEU CONVÍVIO PROFISSIONAL, TODAVIA PROCUREI INTERAGIR AO MÁXIMO NAS ATIVIDADES PROPOSTAS E DISCUSSÕES. REFIRO-ME A ESSA MELHORIA PORQUE NA PRIMEIRA FASE DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA SENTI MUITA INSEGURANÇA E MEDO DE “NÃO DAR CONTA DO RECADO”, HAJA VISTA QUE O MATERIAL PARA ESTUDO ERA MUITO NUMEROSO E A MINHA INESPERIÊNCIA COM APRESENTAÇÕES AOS PROFESSORES ERA AINDA MAIOR.
NO ENTANTO, PRIMEIRAMENTE RESOLVI FAZER UM EXERCÍCIO DE AUTOREFLEXÃO: “SERÁ QUE OS CURSISTAS IRIAM COMPREENDER O QUE EU ESTAVA FALANDO? SERÁ QUE EU REALMENTE TERIA TEMPO E DISPOSIÇÃO PARA REALIZAR OS ESTUDOS E DICUSSÕES? SERÁ QUE TODOS IRIAM ME ACEITAR COMO FORMADORA DE LÍNGUA PORTUGUESA, UMA VEZ QUE EU SOU UMA DAS PROFESSORAS MAIS NOVATAS E MENOS EXPERIENTE NO ENSINO FUNDAMENTAL MAIOR.” TANTOS MEDOS SURGIRAM NAQUELE INÍCIO DE FORMAÇÃO, MAS EU TIVE QUE PENSAR POSITIVAMENTE E COMEÇAR COM O TRABALHO PORQUE O MEU TEMPO ERA MUITO CURTO.
CONSEGUI LER QUESE QUE POR COMPLETO OS TPs ANTES QUE COMEÇASSEM AS OFICINAS, MAS DEVIDO AO TEMPO FOI UMA LEITURA NÃO DE APROFUNDAMENTO, SOMENTE DE CONHECIMENTO. AO LONGO DOS ENCONTROS RETORNEI PARA MAIS LEITURAS E PROCUREI TAMBÉM OUTRAS FONTES QUE PUDESSEM ME AUXILIAR NOS ESTUDOS E TRANSMISSÕES DE CONTEÚDOS. SEMPRE PLANEJEI ANTES DOS ENCONTROS COM A COORDENADORA DO CURSO, EDNEIDE, E COM O FORMADOR DE MATEMÁTICA, ALCIDES. ÀS VEZES, SENTIA MUITA DIFICULDADE EM ORGANIZAR OS MOMENTOS DE ATIVIDADES. TODAVIA CONSEGUI CHEGAR A UM ESQUEMA QUE SUPUNHA DAR CERTO E QUE EU ACREDITAVA PRODUZIR RESULTADOS.
NOS ENCONTROS COM OS PROFESSORES CURSISTAS TIVE, NO INÍCIO, UM POUCO DE DIFICULDADES, POIS ACHAVA QUE EU NÃO CONSEGUIA ME FAZER ENTENDER PELOS PRESENTES OU QUE ELES ACHAVAM ENFADONHO E CANSATIVO OS ENCONTROS. ENTÃO, PEDI AJUDA À COORDENADORA, PROCUREI PASSAR AVALIAÇÕES PARA QUE PUDESSE PERCEBER O QUE ESTAVA INCOMODANDO OS CURSISTAS E FUI TENTANDO MMELHORAR E DINAMIZAR MAIS OS ENCONTROS LEVANDO ATIVIDADES MAIS INTERATIVAS, SLIDES E DINÂMICAS. TAMBÉM POSSO RESSALTAR QUE NÃO CUMPRI COMO DEVERIA AS VISITAS ÀS ESCOLAS, NÃO PORQUE NÃO QUISESSE, MAS PORQUE A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO NÃO DISPONIBILIZAVA DE CARRO PARA QUE PUDÉSSEMOS PERCORRER A ZONA RURAL.
COM RELAÇÃO AO BLOG, SENTI MUITAS DIFICULDADES, POIS NUNCA TINHA TIDO CONTATO COM CONFIGURAÇÕES, POSTAGENS, EDIÇÕES, ETC., POR ISSO TIVE QUE PEDIR AJUDA A PESSOAS QUE ENTENDIAM MAIS DO QUE EU DESSE UNIVERSO TECNOLÓGICO. ALÉM DISSO, OUTRO AGRAVANTE PARA MIM FOI A TÃO CONHECIDA “FALTA DE TEMPO” PARA FAZER AS POSTAGENS E ATUALIZAÇÕES DO BLOG. PORÉM, SEMPRE QUE ENCONTRAVA ALGUM ESPAÇO NOS MEUS HORÁRIOS TENTAVA POSTAR ALGUM DOS RELATÓRIOS MENSAIS QUE ESCREVIA SOBRE AS OFICINAS E TENTEI CUMPRIR PONTUALMENTE AS ATIVIDADES SOLICITADAS PELA FORMADORA DA UnB COMO O MEMORIAL E OS PRÓPRIOS RELATÓRIOS.
EMBORA TENHA VIVENCIADO, NO GESTAR II, EXPERIÊNCIAS DESAGRADÁVEIS COMO A FALTA DE INTERESSE E MOTIVAÇÃO DE ALGUNS CURSISTAS OU A MINHA PRÓPRIA FALTA DE TEMPO PARA CONHECER MELHOR O MATERIAL RIQUÍSSIMO QUE TINHAMOS EM MÃOS, PUDE VER O QUANTO ESSA EXPERIÊNCIA FOI IMPORTANTE PARA MIM E O QUANTO EU CRESCI PROFISSIONALMENTE E EM TERMOS DE CONHECIMENTO. POSSO AINDA ACRESCENTAR QUE SEI QUE NÃO FUI UMA DAS MAIS EXEMPLARES E BRILHANTES FORMADORAS DO GESTAR II POR TODOS OS MOTIVOS QUE JÁ RELATEI ACIMA, MAS PELO MENOS EU TIVE A CONSCIÊNCIA DE QUE MUITO EU PRECISAVA MELHORAR E BUSCAR PARA ENGRANDECER O MEU TRABALHO, E EU ASSIM FIZ. CONTUDO, DURANTE O CURSO CORRI ATRÁS DOS MEUS OBJETIVOS E TENTEI, DA FORMA MAIS CLARA E DINÂMICA TORNAR ESSES MOMENTOS AGRADÁVEIS A TODOS, REPASSAR AOS PROFESSORES CURSISTAS UM MUNDO DE CONHECIMENTO E ESPERANÇAS DE QUE O NOSSO ENSINO PÚBLICO ESTÁ RUMANDO PARA A MELHORIA. BASTA QUERERMOS E CORRERMOS ATRÁS DAS OPORTUNIDADES QUE NOS SÃO DADAS.

JUCILÉA CAMPOS ALVES.



AVALIAÇÃO DOS CURSISTAS











CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DE ATIVIDADES


sábado, 13 de março de 2010

RELATÓRIO DE FEVEREIRO DE 2010

Começamos os estudos com o TP6 no mês de Fevereiro de 2010. Iniciamos as atividades trabalhando o slide de motivação “Educar o olhar – Rubem Alves”, em seguida foi solicitada uma discussão sobre o que seria Argumentação, ou seja, investigamos os possíveis conhecimentos dos cursistas acerca do tema trabalhado. As falas dos cursistas foram muito pertinentes e condizentes com o assunto em questão em todos os encontros que tratamos do referido TP. Fizemos, também, a leitura e debate do texto “ARGUMENTAÇÃO” do ampliando nossas referências da p. 59 do TP6. Exploramos, nos encontros, slides como “Argumentação e Argumentação e linguagem”, entre outros, além de muita problematização e a realização de atividades do TP6 como a da p.220 referente à oficina 11. Além disso, as lições de casa renderam grandes debates, principalmente no que diz respeito ao processo de produção textual: revisão e edição, pois os cursistas mostraram alguns agravantes em realizar este tipo de atividade com seus alunos que, por sua vez, sentem muita dificuldade em produzir textos.
Todos os encontros e oficinas referentes ao TP6 aconteceram de forma dinâmica, descontraída e com muita participação dos cursistas, seguindo o mesmo esquema de trabalho relatado anteriormente. Isso me fez avaliar esses encontros como alguns dos mais proveitosos possíveis do Gestar II em Pereiro.
No início desse mês também, aconteceram as últimas orientações para a execução dos projetos que por sua vez, até o final do referido período, já se concretizavam nas salas de aula com alguns alunos e professores cursistas.
Por fim, a energia dos cursistas com o programa, mais uma vez, estava revigorada com toda a animação e disposição o que possibilitou trabalhos brilhantes com os alunos comprovados nas visitas às escolas. Nesses encontros foi solicitado aos cursistas um memorial que pudesse fazer parte dos seus portfólios compondo, dessa forma, um arquivo pessoal de identidade do próprio cursista. Essa atividade, segundo relato dos próprios professores, embora trabalhosa, foi uma das mais motivadoras e prazerosas.







RELATÓRIO DE NOVEMBRO E DEZEMBRO

Em Novembro e Dezembro nossos encontros renderam atividades prazerosas, porém encontrei muita dificuldade em motivar os professores cursistas para continuarem aplicando as atividades e executar os projetos, visto que, estávamos iniciando o mês de preparação para todas as atividades relativas ao término do ano letivo como provas, fechamento de notas, recuperação, etc.
Contudo, continuamos nossas atividades dando prosseguimento ao TP5 trabalhando as noções de coesão textual e as relações lógicas no texto, como também a oficina 10. Nessa etapa do TP, podemos trabalhar com vários textos que exploravam tanto a linguagem verbal como a não-verbal estabelecendo as relações lógicas e a coesão necessária aos textos, principalmente os publicitários. Além disso, utilizamos slides que complementavam e ampliavam os conhecimentos dos professores cursistas nas áreas que estávamos estudando. Orientei, também, aqueles cursistas que ainda não tinham entregue nada acerca do projeto, uma vez que muitos ainda resistiam em fazê-lo alegando falta de tempo.
Nesses encontros, observei que muitas vezes, nós professores nos predemos às atividades que precisamos realizar para cumprir o cronograma letivo, impossibilitando-nos, ainda, de realizar momentos criativos e diferentes com os nossos alunos como os que o Gestar II nos proporciona. Isso porque somos cobrados pelo sistema educacional que, muitas vezes joga-nos atividades, projetos, olimpíadas, entre outros, para serem realizados e não percebem que exigem que cumpramos, também, um cronograma de conteúdos longo. A angústia dos cursistas do Gestar II é reflexo dessa cobrança que nos deixa aflitos e em alguns casos “num beco sem saída”.
Tendo em vista o que foi relatado anteriormente, resolvemos (equipe do Gestar II de Pereiro) fazer uma pausa em Dezembro (realizando apenas um encontro durante esse mês) para que os professores cursistas pudessem respirar mais aliviados para executar as atividades de fim de ano letivo, pois prevíamos que se cobrássemos deles as atividades do Gestar poderíamos desmotivá-los a continuar com o programa de formação.

EXPERIÊNCIAS DE VIDA NO GESTAR II

quinta-feira, 11 de março de 2010

RELATÓRIO DO MÊS DE OUTUBRO

Este mês foi repleto de muitas novidades no Gestar II. Primeiramente, porque tivemos o segundo encontro de capacitação com os nossos formadores da UnB - Universidade de Brasília. Neste encontro, nos foi dada a oportunidade de expressar todas as nossas angústias, medos, atropelos e decepções com o programa de formação. De certa forma, acalmamo-nos, também, por ouvir os desabafos dos demais formadores proporcionando-nos um momento enriquecedor, pois saímos de Fortaleza certos de que estávamos no caminho correto para trabalhar com o curso e os cursistas, e cheios de novas esperanças por ter a certeza de que, em média, o programa fluía igualmente em todos os municípios de formação. Em segundo lugar, quando retornamos à nossas cidades conseguimos transmitir aos cursistas mais segurança e determinação ao dar continuidade aos TPs e as teorias abordadas por eles.
Nos encontros desse mês, demos continuidade aos trabalhos com o TP4 (UNIDADES 15 E 16) e oficina 8, assim como iniciamos o TP5 (UNIDADES 17 E 18 E OFICINA 9) dando prosseguimento somente no mês seguinte. Os cursistas, no entanto, demonstraram mais compromisso com as atividades propostas e participaram mais ativamente dos debates travados nos encontros sobre as teorias e sobre as atividades que lhes eram propostas para realizar com os alunos. Alguns professores cursistas mostraram-se bastante entusiasmados com as discussões sobre Estilística e Coerência Textual, pois demonstravam ter seu primeiro contato com essas áreas de estudo visto que alguns dos participantes da sala de Língua Portuguesa não são formados na área, transformando esses encontros em momentos de muito debate e consciência profissional. Lembrar desses encontros emociona-me, porque pude perceber a importância de um curso desse porte para os nossos professores que muitas vezes olham para nós com o olhar de criança quando começa a descobrir suas primeiras palavras, levando-nos a refletir quão difícil e carente é o nosso sistema de ensino-aprendizagem. Porém, senti muita dificuldade e resistência por parte dos mesmos quando falei sobre o projeto que eles tinham que realizar e executar, de modo a cumprir com as etapas necessárias e exigidas pelo curso.
Contudo, o Gestar II sempre nos enche de esperanças e confiança mostrando-nos que nossa prática pedagógica está caminhando rumo a um futuro em que teremos mais satisfação e veremos mais resultados por parte dos nossos professores e, consequentemente, dos nossos alunos.